quarta-feira, 31 de março de 2010


EM BREVE, ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O FESTA 52!
AGUARDEM!

Você se lembra?


Santos e o Tempo


É possível medir em ordem “cronológica” o efeito e as conseqüências dos acontecimentos que se sucederam na vida, para saber o que aquele momento de uma vida, pode significar hoje, neste momento de uma mesma vida?

É possível medir o Tempo em etapas? E a memória?

Na mitologia grega, Zeus, seu deus mais importante, antecessor do monoteísmo, é filho de “CRONOS”, o Tempo. Para os gregos, Deus está no ventre do Tempo. Unidos e indissolúveis.

Não consigo perceber o Tempo a não ser pelo que tenho, hoje, vivo, dentro de mim. Outros passaram por este Festival, e se encaminharam em direção a seus horizontes. Não necessariamente o do Teatro. Neles o evento estará menos vivo que em mim?

O “Festa” estará, em partículas que contêm o todo, multiplicado em todas as pessoas que, ao longo destes tempos, dele participaram. Um evento não se eterniza por revelar pessoas ou atividades que venham representar alguma coisa para a vida pública.

Ele, o encontro, tem em si, significância.

Os Festivais de Teatro na Grécia, passavam a limpo as questões políticas, sociais e religiosas, que a comunidade grega enfrentava. Estão vivos até hoje em nosso tempo e nossa memória, pela contemporaneidade de suas propostas e reflexões. São idéias em perpétuo movimento no ventre do Tempo, que as gera, expele, recupera e atualiza.

Eu sou hoje o que eu era antes. Embora antes eu já soubesse tudo isto que eu penso que só aprendi hoje. Só uma memória. A memória do passado, do presente e do futuro.

Ser contemporâneo é não perder suas conexões com o Tempo, de qualquer época, sabendo, portanto, a diferença entre um e outro. Entre o Tempo e a Época. O Teatro é filho do tempo ( como os Deuses) e não das épocas, como as ideologias.

Os festivais de Teatro, sempre de natureza religiosa, próxima ou remota, cumpririam em todos os tempos uma função, histórica, sociológica, antropológica, importante. Reunir em movimento, novas possibilidades humanas de aperfeiçoamento, expressão, reflexão, jogo, prazer e de desenvolvimento mental, emocional e espiritual.

Na era das “ Virtualidades” o Teatro recupera para o ser humano a possibilidade de contato real comigo mesmo e com o mundo, visível e invisível, nos situando nas curvas do Tempo e refazendo nossas ligações com Zeus, o filho de Cronos. Nós que também somos criadores, e filhos do Tempo.

O “Festa” faz parte da minha memória inteira, desde sua primeira realização até sua possível última edição. Minhas homenagens a Paschoal Carlos Magno, cujos caminhos sempre prolíficos e generosos, se cruzaram com os do Festa, na época da minha grande iniciação.

Me sinto hoje aqui, como me senti há 50 anos atrás. Me sentia então, como me sinto hoje aqui. Tudo está vivo e em movimento. Somos todos filhos do Tempo. O “Festa” também. Somos todos Deuses.

Amir Haddad
Participante e vencedor do FESTA 1958

Texto escrito especialmente para a revista do FESTA 50 anos.





PROAC ABRE EDITAIS!!!

Nesta terça-feira, 30/03/2010, o ProAC abre as inscrições para os primeiros
editais de 2010 !!!

Clique no link abaixo e confira em nosso site os regulamentos de cada um.

http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.cbdef30cc636b21797378d27ca60c1a0/?vgnextoid=4923b23eb2a6b110VgnVCM100000ac061c0aRCRD

Editais:
PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO INÉDITO DE TEATRO
30/03/2010 à 31/05/2010

FINALIZAÇÃO DE LONGA-METRAGEM
30/03/2010 à 17/05/2010

DIFUSÃO E CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULO DE TEATRO
30/03/2010 à 24/05/2010




Para dúvidas e informações, contate a Central da Cultura:

Programa de Ação Cultural
Secretaria de Estado da Cultura
Rua Mauá, 51 - Luz - CEP: 01028-900 - São Paulo - SP
Contatos:
fomento.sec@gmail.com
(11) 2627-8268
(11) 2627-8145


fonte: http://www.cultura.sp.gov.br e Trupe Olho da Rua (Obrigado!)

PROAC ABRE EDITAIS!!!

Nesta terça-feira, 30/03/2010, o ProAC abre as inscrições para os primeiros
editais de 2010 !!!

Clique no link abaixo e confira em nosso site os regulamentos de cada um.

http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.cbdef30cc636b21797378d27ca60c1a0/?vgnextoid=4923b23eb2a6b110VgnVCM100000ac061c0aRCRD

Editais:
PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO INÉDITO DE TEATRO
30/03/2010 à 31/05/2010

FINALIZAÇÃO DE LONGA-METRAGEM
30/03/2010 à 17/05/2010

DIFUSÃO E CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULO DE TEATRO
30/03/2010 à 24/05/2010




Para dúvidas e informações, contate a Central da Cultura:

Programa de Ação Cultural
Secretaria de Estado da Cultura
Rua Mauá, 51 - Luz - CEP: 01028-900 - São Paulo - SP
Contatos:
fomento.sec@gmail.com
(11) 2627-8268
(11) 2627-8145


fonte: http://www.cultura.sp.gov.br e Trupe Olho da Rua (Obrigado!)

41° Encenação da Paixão de Cristo

41º Encenação da Paixão de Cristo em Cubatão é nesta sexta-feira

A tradicional encenação da paixão, morte e ressurreição de Cristo promete emocionar o público em 2010. O drama sacro será realizado no dia 2/4 (sexta-feira) a partir das 19h no CSU – Centro Social Urbano, no Jardim Costa e Silva, com entrada gratuita. Pela 41º vez a peça ao ar livre é encenada em Cubatão e já se tornou um marco, integrando o calendário oficial de eventos do município. Desta vez, são esperadas pelo menos 15 mil pessoas.

As pequenas planícies gramadas do CSU servirão de palco para o drama cristão que emociona milhares de pessoas todos os anos, atraindo público até mesmo das cidades vizinhas. Uma das novidades é a participação de Paulo Goulart Filho interpretando Pôncio Pilatos. “É a primeira vez que um ator de renome é convidado para participar da encenação. Estamos muito felizes com essa escolha”, afirmou Carla Oliveira, presidente do Incena Brasil, que organiza o espetáculo juntamente com o COTAC. A entrada do governador romano será feita em grande estilo, com uma biga puxada por cavalos, informou, ainda, Carla Oliveira.

O elenco contará, também com a presença de Lourimar Vieira no papel de satanás, ator cubatense que fez sua estréia nos palcos justamente na Encenação da Paixão de Cristo, quando tinha apenas 16 anos. A peça contará ainda com a presença de Simone Ancelmo (Maria), Ju Souza (Maria Madalena) e do jovem ator Roney Gomes, 23 anos, interpretando Jesus. Dezenas de outros cubatenses também participarão como figurantes, tornando a festa ainda mais grandiosa. Em ampla estrutura de luz, som e iluminação será oferecida para garantir que, mais uma vez, a encenação da Paixão de Cristo fique na lembrança daqueles que acompanharem o drama sacro.

O espetáculo faz parte dos eventos em comemorações ao aniversário de emancipação político-administrativa de Cubatão, que tem patrocínio da Usiminas, Santander e Transpetro.


Paulo Gourlart Filho


Fonte: Amigos da Cultura

terça-feira, 30 de março de 2010

Marco Luque: garantia de boas risadas no Coliseu

Dias 2 e 3 de abril, sexta e sábado, às 20h, no Theatro Coliseu

Marco Luque, humorista que enche de graça o programa CQC, apresenta seu show Tamo Junto! no Theatro Coliseu. No estilo stand up comedy, o comediante vai brindar a plateia com histórias bizarras e inusitadas, inspiradas em assuntos do cotidiano e em acontecimentos pessoais. O espetáculo estreou em São Paulo, em março de 2009, cumpriu duas temporadas com o Teatro Tuca lotado em todas as apresentações e sessões extras, e foi eleito pelo público como a melhor comédia Stand Up de 2009, em enquete organizada pelo jornal Folha de São Paulo (Guia da Folha).
Marco Luque Martins, mais conhecido como Marco Luque, já arrasava em menino com imitações dos colegas de classe. Fez locução, dublou personagens de filmes, apresentou peças publicitárias e participou do seriado Carga Pesada (Rede Globo). Durante três anos, esteve no espetáculo teatral Terça Insana, onde ganhou visibilidade graças aos hilários personagens que criou e apresentou, com destaque para a empregada Mary Help, o carioca Pepe, o taxista Silas Simplesmente e o motoboy Jackson Faive. Além do Terça Insana, se apresentou com os grupos A Divina Comédia e Comédia ao Vivo. Após larga experiência nos palcos, descobriu recentemente seu talento para contar histórias de forma inusitada, no estilo stand up. O resultado chegou ao teatro e o levou a conquistar um espaço no CQC (Tv Bandeirantes).
Atualmente, Marco mantém um quadro com o personagem Jackson Faive na Rádio Mix, participa do CQC e do espetáculo de improviso Improvável, da Cia Barbixas de Humor, além de ter levado seu show por todo o Brasil. Tamo Junto! já visitou mais de 70 cidades, foi visto por mais de 100 mil pessoas e terá reestreia em São Paulo para uma terceira temporada.
Os ingressos custam de R$ 40 a R$ 60 (inteira). Vendas antecipadas na Renault Estoril (Av. Washington Luiz, 21 - tel. 3229-1800) ou pelo serviço Compre Ingressos: 4062-0016.
Dia 3 de abril, sábado, às 20h, no Teatro


Fonte: www.vivasantos.com.br

MINHA NOSSA - 11 de abril no Guarany

A Cia Teatral Cenicomania apresenta no domingo o espetaculo Minha Nossa as 20 horas no Teatro Guarany com a entrada Franca!



A história parte de um fato real, acontecido em 1978, em que um rapaz de 19 anos chega à cidade de Aparecida e quebra a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. “Minha Nossa” é a reconstituição desses acontecimentos e apresenta o percurso do jovem Ramar. A narrativa é dividida em cinco partes e, durante o espetáculo, o nome desse personagem transforma-se – Remar, Rimar, Romar e Rumar –, pontuando cada parte da peça, que repetem a trajetória de uma romaria, desde uma cidade do interior até à Basílica de Aparecida.
Apesar de ser baseado num fato real, o texto é uma obra de ficção, porém Carlos Alberto Soffredini inseriu trechos de reportagens da época dos jornais Folha de São Paulo, O Globo, Jornal da Tarde, Jornal do Brasil e da revista Manchete, trazendo um lado documental para a obra. Com isso, é destacada a Linguagem Estética Soffredini, fundamentada no modo de contar tal fato, o que caracteriza todas as manifestações artísticas populares. O Texto é de Carlos Alberto Sofredini e a direção de Miriam Vieira, coordenadora geral do FESTA 52.

XIV FESCETE inscrições até 30 de abril!

Estão abertas as inscrições para o 14º Fescete - Festival de Cenas Teatrais, que será realizado de 18 de junho a 2 de julho, com a participação do ator santista Sérgio Mamberti e de artistas mirins. Criado em 1997, o Fescete é realizado pela Tescom e Secult, visando orientar o processo de criação, promover o intercâmbio cultural entre artistas e incrementar a formação de novos talentos. O Festival reúne cenas nas categorias adulto, mirim, estudantil (fundamental e médio) e monólogo, além do 4º Concurso Estudantil de Poesia.

A 14ª edição trabalha o tema "Recriando Sentidos", e coloca em foco o papel dos autores e dos espectadores no processo de redescoberta do sentido de cada obra artística no momento da sua criação.

A base de toda ação criativa está na relação do homem com o meio que, por novas necessidades, nasce o desejo de encontrar novos olhares. A ação criativa por sua vez, necessita da imaginação que depende de experiências prévias e que se desenvolve no âmbito do faz de conta. A criatividade assim possibilitada dá condições ao homem de estar em contínua mudança, estado em constante recriação dos sentidos.

Recriar sentidos é inato à criança no campo interpsicológico produzido pelas interações infantis nas brincadeiras. Quando a criança e seus parceiros confrontam suas próprias “zonas de desenvolvimento proximal”, nos termos de Vygotsky, leva-os a representar a situação de forma cada vez mais abstrata e a construir novas estruturas auto-reguladoras de ação, ou seja, modos pessoais historicamente construídos de pensar, sentir, memorizar, mover-se, gesticular etc. (OLIVEIRA, Zilda Ramos. 2002).

É nesta capacidade de recriar significados que o XIV FESCETE – Festival de Cenas Teatrais homenageia Sérgio Mamberti, por todo seu talento e dedicação na reciação de novos sentidos, se aproxima dos atores mirins e descortina a criança que está em cada um de nós humanos.



Sérgio Mamberti, homenageado da 14ª Edição do FESCETE, é santista de nascimento, ator e diretor eclético e desembaraçado, ligado a importantes iniciativas de fomento das atividades teatrais.

Informações: 3233-6060 ou no site do Tescom: http://www.estudiotescom.com.br/

Mais: Ednaldo Freire.

Ednaldo Freire é ator, diretor e cenógrafo.
Ao longo de sua carreira participou de mais de cem espetáculos nas diversas categorias, dirigiu mais de cinquenta espetáculos teatrais.
Foi aluno de Eugênio kusnet, Antônio Abujamra, Roberto Vignati entre outros. Estudou teatro na Fundação das Artes em São Caetano do Sul, participou do Worshop para diretores e profissionais a convite da Cultura Inglesa, ministrado por Roger Croucher – diretor da Escola de Artes Dramáticas da Real Academia de Londres.
Lecionou interpretação no Teatro Escola Macunaíma durante seis anos, participou do Projeto Dano-Brasileiro (Brasil-Dinamarca) coordenado pelo diretor Woker Quant, do Grupo Teatral Fair Play da Dinamarca em 1985.
Fundador juntamente com o diretor Carlos Alberto Soffredini e vários artistas de um dos mais importantes grupos teatrais paulistano da década de 70 Grupo Mambembe.
Implantou e formou grupos teatrais em várias empresas tais como: Siemens, IBM, Petrobrás, Banco Safra, Clube Pinheiros etc.
Criou, orientou e dirigiu conjuntos teatrais das mais variadas realidades. Ministrou cursos e oficinas a convite da Secretaria de Estado da Cultura e dos próprios municípios em várias cidades como Franca, Bauru, Barra Bonita, Ribeirão Pires, Mauá, São João da Boa Vista, Santo André, São Bernardo do Campo, Santos etc.
É orientador desde sua implantação do Projeto Ademar Guerra, criado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Ministrou palestras, integrou comissões julgadoras em vários Festivais de Teatro, inclusive o Mapa Cultural.
Muitas vezes premiado, em 1973/1976 e 1977 recebe o Prêmio Governador do Estado nas categorias de cenógrafo, figurinista e diretor respectivamente.
Em 1981, é escolhido pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte como diretor revelação pelo espetáculo “Cala Boca Já Morreu”. Em 1996, ganha o prêmio especial do júri APCA, junto com o dramaturgo Luis Alberto de Abreu, pela criação do Projeto de Comédia Popular Brasileira, criado por ambos. Foi ainda indicado por diversas vezes para os prêmios Mambembe, APETESP e Shell. Em 2002 foi indicado e vencedor do Prêmio Panamco de Teatro como melhor diretor pelo espetáculo “Auto da Paixão e da Alegria”.
Atualmente é diretor da Fraternal Companhia de Artes e Malas artes e coordenador do Projeto de Comédia Popular Brasileira e professor de interpretação cômica no Teatro Escola Célia Helena.


Ednaldo Freire




Você se lembra?

Quem esteve em Santos no ano passado foi o diretor da Fraternal Companhia de Arte e Malas-artes Ednaldo Freire.
Ednaldo foi orientador da Mostra Adulto e a Aparte Teatral do FESTA 51, junto com a diretora Neyde Veneziano.
O encerramento do FESTA 51 teve como participação o espetaculo As Três Graças – Uma Sátira Menipéia também da Fraternal Companhia de Arte e Malas-artes, que tem o texto de Luís Alberto de Abreu que também esteve no Festival.


As Três Graças

Fraternal Companhia de Arte e Malas-artes em Santos!

3/4 e 4/4 - Sesi Santos as 19hs - Projeto Viagem teatral

A História de Muitos Amores, o novo espetáculo da Fraternal Companhia de Arte e Malas-artes, sob direção de Ednaldo Freire. Tragicomédia escrita pelo cineasta e dramaturgo Domingos Oliveira.

A montagem inaugura uma nova fase da Fraternal que, depois de anos trabalhando com dramaturgia própria, quase sempre em processo colaborativo com Luis Alberto de Abreu, resolveu se dedicar ao resgate de textos pouco conhecidos da dramaturgia brasileira, mas de grande qualidade. “O texto do Domingos Oliveira nos seduziu desde a primeira leitura”, diz Ednaldo Freire. “Além de abordar um tema que tem grande afinidade com o nosso projeto Comédia Popular Brasileira, a peça também permite apresentar nossas pesquisas no campo da interpretação e de uma poética referendada na cultura popular, que estamos desenvolvendo há 15 anos.”

Dentro dessa proposta, o objetivo da encenação é o de entrelaçar elementos das culturas erudita e popular. “Estamos trabalhando com referências da Comédia Dell’Arte, do folclore, da arte circense, do teatro de revista, do cinema mudo, da animação e do metateatro. Os atores estão sendo preparados e orientados no sentido de, a partir das diversas técnicas de interpretação popular como triangulações, pontes, gestos, gags e narrativas, mergulhar no universo grotesco e sublime, em busca do clima poético, patético, trágico e cômico proposto pelo texto do Domingos Oliveira.”

Jogo Cômico
A História de Muitos Amores narra as aventuras de Ângela, uma linda jovem que entra por acaso em um circo decadente e decide se incorporar à trupe. Contratada por Portobello, dono do circo, Ângela desperta os desejos de todos os homens, entre eles o trapezista, o palhaço e o próprio Portobello. Espécie de Colombina, a astuta Ângela dá início assim a um jogo arriscado, capaz de provocar sentimentos desmedidos de amor e ódio, ciúmes, traições e, claro, uma boa dose de comportamentos patéticos e muito humor.

Ficha Técnica

Autor: Domingos Oliveira | Direção: Ednaldo Freire | Elenco: Aiman Hammoud, Edgar Campos, Fernando Paz, Isadora Petrin, Luciana Viacava, Marcio Castro e Mirtes Nogueira | Cenário e figurinos: Luiz Augusto dos Santos | Iluminação: Wagner Freire | Pesquisa e preparação corporal: Luis Louis | Adereços: Petrônio Nascimento | Trilha sonora: Kalau.

Duração: 100 minutos Gênero: Tragicomédia Classificação etária: Não recomendado para menores de 10 anos. Tema: Amor Conteúdo: Cenas de insinuação de consumo de drogas, ironias e metáforas. Modalidade: adulto





Local: Sesi Santos
Endereço: Av. Nossa Senhora de Fátima, 366, Jardim Santa Maria
Informações: tel. (13) 3203-4966




fonte: http://www.sesisp.org.br
www.fraternal.com.br/

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sushi com Rapadura Stand Up da Peste!!!

Na proxima semana EXCEPCIONALMENTE o Sushi com Rapadura Stand Up da Peste, acontecerá na quinta-feira 01.04 a partir das 19h como sempre.

O convidado dessa noite é: Warley Santana. CQC.
Warley Santana faz parte da nova geração de atores brasileiros. Dedica-se a cinema e teatro e teve o prazer de estrear com honras na TV, com sucesso de público e crítica. Em pouco tempo seu nome se tornou conhecido em todo o país, coroando anos de dedicação à carreira de ator. Também é tradutor de inglês e espanhol e tem experiência em mais de 15 países como interprete. Fez mais de trinta curtas metragens, atuou em longas e em peças de teatro, além de trabalhar bastante com publicidade.





Os ingressos custam $20,00 na porta, $15 na lista de desconto ( superbacanaproducoeseventos@gmail.com ate as 18h de quinta-feira 01.04) $ 10,00 classe artistica.

Apos o show, a noite continua ate altas horas com DJ no comando. Quem estiver na casa e quiser permanecer nao paga. E quem quiser chegar apenas pra balada paga os mesmos valores.

O Cafe Central fica na Rua Frei Gaspar 43- Centro – Santos

RELEMBRE O FESTA 48.

Enquanto as comemorações do FESTA 52 ainda não começam, relembre os momentos do FESTA 48 que teve como tema A Cena Santista.






O FESTA 48 debateu a cena Santista em 2006, para mais informações sobre o FESTA 48- Rumo ao Jubileu você pode conferir no site: www.unisanta.br/festa e clique na logo do FESTA 48.

OFICINA REGIONAL PAGU ABRE INSCRIÇÕES


Oficina Pagu, parceira do FESTA 52 - Festival Santista de Teatro oferece diversos cursos gratuitos nas áreas de circo, teatro, música, artes plásticas, audiovisual e cultura geral. Há oficinas para crianças, adolescentes e adultos. A maior parte delas acontecerá na sede da Oficina Pagu, na Cadeia Velha, e ainda haverá atividades na Pinacoteca, Unisanta e morro da Nova Cintra. Duração, horários, data de inscrição e formas de seleção também variam de curso para curso. Confira a relação completa das oficinas e workshops que acontecerão na cidade pelo site: http://www.oficinapagu.sp.gov.br/

Oficina Pagu: Praça dos Andradas, s/n (Cadeia Velha) - Centro.
fonte: vivasantos.com.br

Cineme-se 2010 renova formato e faz cinema ao vivo!

O Cineme-se 2010 - Festival da Experiência do Cinema, está com inscrições abertas até 15 de maio. Os interessados podem inscrever curtas-metragens com temas livres e duração de 1 a 20 minutos, ou podem se inscrever para se apresentar como Vj, uma novidade do Festival. Os VJs (video-jockey) farão apresentações híbridas em live image e cinema ao vivo, em espetáculos de curta duração durante as sessões noturnas, no palco do teatro do Sesc.
Os curtas selecionados participarão das seguintes sessões: Sessão Cineme-se, Maratona de Curtas, Vídeo Minuto/Cidade Tela, Experimental e Sessão Criança. O festival ainda terá exibição de longas-metragens convidados.
O Cineme-se é realizado pelo Cineclube Lanterna Mágica, da Unisanta, em parceria com o Sesc-Santos. Inscrições gratuitas e informações no site do festival http://sites.unisanta.br/cineclube/cinemese/ ou pelo tel. 3202-7100 - ramal 257 ou 147.
Fonte: www.vivasantos.com.br


Volta de "Quando os Olhos se fecham..."


O espetaculo que ficou em cartaz "Quando os Olhos se fecham" em 2009, volta agora em 2010 para uma temporada de 2 meses. As apresentações serão no Centro Cultural da Imagem e do Som (Cine 3d) em São Vicente de 17 de abril a 30 de meio. O espetaculo ganhou 5 premios Plinio Marcos em 2009. Vale a pena conferir.





Contagem regressiva para o FESTA.

















O Festa esse ano vai falar de Pagú, Pagú mulher de teatro, nas comemorações do Festival, mesas redondas, debates, oficinas para estudar, entender, desafiar e estigar as grande mulheres que fizeram e fazem teatro no Brasil.
Essa homenagem para Pagú, a mulher de teatro, a nossa musa do Modernismo, a politica.

Evoé, PAGU, evoé.


Vem ai o FESTA 52.
Inscreva-se em breve.
Boa Noite, em breve o site do FESTA o www.festasantos.com.br vai divulgar os regulamentos de 2010 e abrindo as incrições do 52° Festival Santista de Teatro, que esse ano homenagea os 100 anos da sua criadora, Patricia Galvão.

Sigam o FESTA:

@festasantos
wwww.festasantos.com.br


Obrigado,

Evoé, Pagú, Evoé.


Musa do modernismo e militante de causas sociais, Patrícia Galvão conquistou espaço na memória política e cultural do Brasil

A biografia de Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, causa encanto em leitores e estudiosos pela sua intensidade. Desde o dia em que se entendeu por gente, nos seus 52 anos de vida, impôs a si mesma o dever de mudar o mundo. E não poupou esforços para isso. Foi ousada, corajosa, moderna e, sobretudo, humanista, desde antes de acertar o foco social e político de suas lutas. Mas, depois disso, enveredou por um caminho que jamais teria volta. "[Pagu] Procurava pessoas e causas autênticas", afirma o professor K. David Jackson, da Universidade de Yale, especialista em literatura de língua portuguesa e, sobretudo, na obra da militante e artista brasileira, no prefácio do livro Paixão Pagu - A Autobiografia Precoce de Patrícia Galvão (Editora Agir, 2005). "Aquela que encontrou primeiro, inesperadamente, foi a questão social e o ativismo político, mas demorou para sentir um interesse vital. Tampouco achava interessante no começo a política radical." A mudança de opinião se deu após ter passado alguns dias com o líder comunista Luís Carlos Prestes (veja boxe Passagens da Vida Privada). O encontro aconteceu em 1931, em Montevidéu, no Uruguai, e a ligação com o Partido Comunista durou sete anos. "A pureza do caminho de Patrícia logo se mostrou incompatível com a ação partidária que escolhera", explica Jackson, em Paixão Pagu. "Ia acabar sendo expulsa [do patido] em 1938, mas não antes de tentar provar a sua proletarização, inclusive com o romance Parque Industrial, de 1931. Ninguém ainda havia feito literatura nesse gênero." A obra é considerada um dos pontos altos da trajetória de Pagu e, por exigência do Partido Comunista, saiu sob o pseudônimo de Mara Lobo. "Nesse romance proletário, ela coloca suas idéias a favor de um povo sofrido e combate uma burguesia intolerante e inconsciente", diz a jornalista e crítica literária Leda Rita Cintra, curadora de Pagu, Vida e Paixão, evento em homenagem à autora que segue em cartaz até 16 de julho, no Sesc Santana (veja boxe Álbum de Fotos).







Completude
Pagu nasceu em 1910, em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, mas passou a infância no Brás, bairro da região central paulistana. Na adolescência já chamava a atenção por sua personalidade forte. Poucos anos mais tarde, levada pelo poeta Raul Bopp, Pagu aproximou-se do grupo de intelectuais paulistanos que encabeçaram o movimento modernista brasileiro. Foi quando teve o primeiro contato com a pintora Tarsila do Amaral e o escritor Oswald de Andrade (veja boxe Passagens da Vida Privada). Sua luta contra a ditadura de Getúlio Vargas, iniciada na década de 30 quando tinha apenas 21 anos, foi dura e tortuosa, pontuada por prisões - mais de 20 - e torturas. "Ela sempre sonhou entregar-se totalmente, sem limites, até a aniquilação, ao amor, a uma causa, à vida e até à própria morte", afirma a professora Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora de Pagu - Livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo (Editora Unisanta, 5ª edição, 1999). "Procurava, freneticamente, o que lhe faltava, a completude que todos perdemos e pela qual ansiamos, esse era seu traço mais marcante. Além de seu olhar sensível, antecipatório e antenado na cultura, na política e no comportamento", ressalta a professora, estudiosa do tema há 18 anos.



Apesar de marcante, a atividade política não foi a única causa de Pagu. Não é possível dissociar sua vida da importância que teve para as artes e a cultura, por exemplo. "Ela foi jornalista, crítica de letras, artes, televisão e teatro, poeta-desenhista, romancista, incentivadora cultural, mulher precursora e revolucionária", lista Lúcia Maria. "Soube também ser dissidente política, quando rompe com o Partido Comunista e volta a ser apenas Patrícia, defendendo um socialismo libertário, pacífico, democrático e espiritualista." Para Geraldo Galvão Ferraz, filho do segundo casamento de Pagu, ela foi, sobretudo, alguém com uma vida que fez diferença. "Desde o exemplo de rebeldia e irreverência da adolescência ao engajamento no tempo modernista para, em seguida, começar seu envolvimento político. E, enfim, no importante papel de divulgadora das vanguardas estéticas dos anos 40 e 50." Para Leda Rita Cintra, curadora do evento do Sesc, sua maior importância cultural - "que permanece até hoje", ressalta - foi a apresentação ao Brasil de nomes como o do autor espanhol Fernando Arrabal. "Ela o traduziu e o colocou em cena pela primeira vez no país, com a peça Fando e Lis." Outras participações fundamentais se deram nos jornais O Homem do Povo e A Mulher do Povo, criados em 1931 por Pagu e seu primeiro marido, o escritor Oswald de Andrade. "Naquele contexto, representaram uma rebeldia política máxima contra o governo de Getúlio Vargas", afirma Leda.



E ainda havia a maternidade. Com o primeiro filho, Rudá de Andrade, do casamento com Oswald, teve uma relação que durante muito tempo foi conturbada pela militância política. Com o segundo, Geraldo Galvão Ferraz, da união com o jornalista Geraldo Ferraz, foi uma mãe presente, de acordo com ele próprio. "Minha mãe era um tanto superprotetora, mas também muito carinhosa. Era uma mãe como qualquer outra, apenas com horários diferentes dos das mães dos meus amigos. Ela trabalhava bastante em casa, sempre na máquina de escrever. Mas sabia tirar seu tempo para uma brincadeira comigo, para um gim-tônica e um cigarro", lembra ele

saiba mais
www.pagu.com.br
CONCEITO FESTA 52

Todos aqueles que de algum modo exercem atividades ligadas ao fazer teatral, em seu dia a dia, costumam utilizar a expressão “homem de teatro” para referir-se a alguém que dedicou a sua vida ao universo das artes cênicas. A expressão utilizada, por si só, já deixa claro que a lembrança estará sempre relacionada a um artista do sexo masculino. E aqui cabe a inquietação e motivação para o FESTA 52: Como fazer referência as mulheres que amaram e dedicaram a sua vida ao teatro e as manifestações ligadas a ele? Que expressão nós podemos usar?
Se a dramaturgia em sua ficção nos presenteou com Antígona, Fedra, Lady Macbeth, Julieta, Hedda Gabler, Nora e Alaíde entre tantas outras personagens femininas universais, destinadas a atrizes inteiramente cientes do seu papel dentro de um espetáculo teatral, concluímos que vida não nos furtaria presentear com mulheres inteiramente mergulhadas no mundo do teatro e cujas funções ultrapassassem os limites da atuação, direção ou dramaturgia e as quais poderíamos nos referenciar utilizando a expressão uma “mulher de teatro”. E imediatamente nos veio inequivocamente à lembrança através de nossa memória emotiva o nome Patrícia Rehder Galvão - PAGU.
Entendendo que Patrícia Rehder Galvão – PAGU - dedicou a sua vida as atividades do fazer teatral, O FESTA – Festival Santista de Teatro - se apropria da expressão um “homem de teatro”, transformando-a simplesmente por verte-la para o gênero feminino e afirmar que não podemos nunca nos esquecer das grandes personalidades femininas que dedicaram a sua vida ao fazer teatral e que devem ser referenciadas através da expressão uma “mulher de teatro”. E no centenário de nascimento daquela que foi uma das maiores expressões femininas do fazer teatral desse país, não haverá melhor momento para transgredirmos um dito tão arraigado e lançarmos o mote para o FESTA 52, que homenageará o centenário de nascimento de Patrícia Rehder Galvão, a mais notável das transgressoras, fazendo referência a sua luta e ativismo pelas artes cênicas com a afirmação: PAGU – UMA MULHER DE TEATRO.
O FESTA 52 com a afirmação PAGU – UMA MULHER DE TEATRO, não restringirá o seu debate e investigação a homenagem dos cem anos de nascimento de Patrícia Galvão, mas o ampliará, extrapolará as fronteiras, assim como cremos que PAGU faria, e discutirá o papel, assim como divulgará a obra de todas aquelas mulheres que podem ser referenciadas através da expressão uma “mulher de teatro” criando o ESPAÇO MULHER DE TEATRO, um local democrático onde artistas da região farão apresentações teatrais, performances, exposições, work shops, debates e mesas redondas durante o período de duração do festival para investigar e divulgar a produção de nomes como Leilah Assumpção, Consuelo de Castro, Lélia Abramo, Tunica Teixeira, Cacilda Becker, Itália Fausta, Renata Pallottini, Maria Clara Machado, Neyde Veneziano, Jandira Martini, Tereza Raquel, Ruth Escobar, Marília Carneiro e Ruth de Souza serão objetos de investigação e pesquisa através da dramaturgia, interpretação, direção, iluminação, cenário, sonoplastia, figurino ou qualquer função que tenham exercido e que possa ser referenciadas através da expressão uma “mulher de teatro”.